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Jogo Missão Pavilhão

No jogo contra o Arouca de 19/03/2016 os jogadores entraram na primeira parte com nomes errados, numa ação de sensibilização contra a contrafacção. Foi:

Rui Patrício – Rui Patríssio
Schelotto – Squeloto
Rúben Semedo – R. Smedo
Coates – Couts
Bruno César – Bruno Cézar
William – Williams
João Mário – J. Dário
Adrien – Adriano S.
Bryan Ruiz – Brian
Teo Gutiérrez – Guterres
Slimani – Eslimani

Na segunda parte entraram com os nomes corretos. Essas camisolas, da segunda parte foram vendidas, com a verba a reverter para a Missão Pavilhão. Conheço vários dos sportinguistas que conseguiram ficar com uma. E eu fiquei com duas :)

Estas camisolas são únicas, porque têm o patch da Missão Pavilhão, e depois temos a certeza absoluta de onde vêm!

Le Coq Sportif do início ao fim

Estas duas camisolas Le Coq Sportif do Sporting são da primeira e última época que esse mítico fabricante esteve com o Sporting. A primeira é de 1982/83, e tem o escudo de campeão nacional. É a única LCS dessa época que conheço nas mãos de um colecionador, e foi parar merecidamente às mãos de quem merece ter uma camisola destas!

A segunda é de 1986/87, a última época da LCS com o Sporting. Também foi parar às mãos de um colecionador que a merece – eu :)

Slimani e Chuta-Chuta

Aqui estão duas camisolas sensacionais, de 2015/16: uma do Slimani, do jogo contra o Porto de janeiro de 2016. O patrocínio NOS tal como está aqui só foi usado nesse jogo. A outra é do Bruno César, e é a camisola alternativa. Fantásticas!

Ambas são do meu amigo Paulo José, que para além de grande colecionador e apreciador de camisolas, é benfiquista. Visitámos juntos o Museu do Sporting, e um dia vamos ver o Museu Cosme Damião, haja tempo!

Ele mostra a coleção no seu site Amor à Camisola, tem muitas camisolas de guarda-redes incluindo do Rui Patrício, mas realmente, é uma coleção tão diversificada que só mostra que primeiro vem o desporto, a estética, e o amor que os colecionadores têm por estas peças, e só depois o clubismo (que todos temos, claro).

Camisola 1987/88 provavelmente do Rui Correia.

Este modelo de camisola de guarda-redes da Hummel foi usado em várias épocas. No entanto, sem patrocínio, sabemos que foi usado no início de época 1987/88, em jogos particulares. Por exemplo contra o Bétis a 5 de Agosto de 1987, em que o Damas foi o guarda-redes titular e Rui Correia o suplente.

Esta camisola foi adqurida pelo amigo coleccionador Zé Garrancho, a quem agradeço as fotos!

e foto do jogo contra o Bétis:

Museu do Sporting em Leiria

O Sporting é o único clube do mundo com dois museus – o Museu Mundo Sporting em Alvalade, e o Museu do Sporting em Leiria, obra do enorme sportinguista José António Bernardes Dinis, que dedicou a sua vida a esta paixão.

Foi com enorme prazer que visitei o Museu de Leiria pela primeira vez! Vi tudo de alto a baixo com o Sr. Dinis a explicar e a mostrar a colecção, mas aqui vou mostrar algumas das camisolas que lá estão – e há muitas mais!!!

Agradeço ao Sr. Dinis e à Sra. Idalina a recepção calorosa!

Esta é uma camisola história: o primeiro patrocínio numa camisola de futebol (antes já tinha havido no ciclismo):

17-06-1975 Tomé costas 17-06-1975 Tomé frente

 

Outra camisola histórica: usada pelo Inácio na finalíssima da Taça de Portugal contra o Porto!24-06-1978 finalissima Inacio costas 24-06-1978 finalissima Inacio frente

 

Camisola de Baltazar, provavelmente fins dos anos 1960:Baltazar costas Baltazar frente

Camisola do Celestino 1969/70. Jogou depois também nos Veteranos do Sporting. Celestino 69 70 costas Celestino 69 70 frente

Camisola do Osvaldo Silva: Osvaldo Silva costas Osvaldo Silva frente

 

E pode ser mais moderna mas o valor é o mesmo: camisola do capitão Ricardo Figueira da época que ganhámos a Taça CERS!Ricardo Figueira 14 15 costas Ricardo Figueira 14 15 frente

Frisbees, ou a volta do caos

Pessoas assim, como este Sr. José, em toda a parte as encontramos, ocupam o seu tempo ou o tempo que crêem sobejar-lhes da vida a juntar selos, moedas, medalhas, jarrões, bilhetes-postais, caixas de fósforos, livros, relógios, camisolas desportivas, autógrafos, pedras, bonecos de barro, latas vazias de refrescos, anjinhos, cactos, programas de óperas, isqueiros, canetas, mochos, caixinhas-de-música, garrafas, bonsais, pinturas, canecas, cachimbos, obeliscos de cristal, patos de porcelana, brinquedos antigos, máscaras de carnaval, provavelmente fazem-no por algo a que poderíamos chamar angústia metafísica, talvez por não conseguirem suportar a ideia do caos como regedor único do universo, por isso, com as suas fracas forças e sem ajuda divina, vão tentando pôr alguma ordem no mundo, por um pouco de tempo ainda o conseguem, mas só enquanto puderem defender a sua colecção, porque quando chega o dia de ela se dispersar, e sempre chega esse dia, ou seja por morte ou por fadiga do coleccionador, tudo volta ao princípio, tudo torna a confundir-se.

José Saramago a falar de coleccionadores, em Todos os nomes.