A turma de verde/verde

Já há muitos anos que apareceu o buraco verde nas costas das camisolas. Antes, no antigamente, havia um número preto, em feltro ou em pano, por cima das listas. depois, para se ver melhor começaram a ter um quadrado de pano branco por cima do qual coziam o número. O quadrado era o mais pequeno possível!

Com a Adidas o pano foi substituído por uma interrupção das listas, o mais pequena possível para meter o número.

Foi com a Reebok que apareceu o buraco mesmo buraco: foi em 2004/05, e era um buraco branco, enorme.

No ano do Centenário não houve buraco, tivemos camisolas praticamente perfeitas.

Com a Puma, o buraco instalou-se de forma quase definitiva, em verde, enorme. Com listas interrompidas, em geral apenas com uma ou duas listas no fundo das costas. Muito feio, tal como quando a Reebok o fez, mas pelo menos o Sporting em diversas épocas vendeu camisolas listadas puras. Nem sempre, mas muitas vezes.

Em 2011/12 e 2012/13, nas competições nacionais as camisolas foram de novo perfeitas, listadas puras. Na Europa a UEFA não deixa (há filhos e enteados), e lá havia o buraco. A verdade é que com o número negro modelo da Liga em cima das listas, via-se mal. à distância no estádio, ou na TV, não se via nada. Mas eram lindas.

No último ano da Puma voltou o buraco verde, com duas listas no fundo. Mas havia uma versão listada pura à venda, a camisola comemorativa da Taça das Taças.

Este ano, com a Macron, temos um buraco verde puro, que, tal como os buracos negros engolem toda a uz, este engole todo o branco. Não há lista nenhuma, são mesmo costas totalmente lisas. Nunca antes tivemos isto.

E não, não gostamos, nem eu nem ninguém, à parte provavelmente da UEFA. Aliás, com os calções verdes, já faltou mais para equiparmos com cor única – totalmente de verde, sem listas. Passaremos a ser “a turma de verde/verde”.

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